Desengavetamentos
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
O caminho de volta é de areia e asfalto quentes ou Sempre haverá cacos de vidro...
Chinelos e esperanças,
Mal depositados,
Os leva a maré...
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Olhos nos olhos (ou Fitando o abismo)
Esta noite,
na solidão compartilhada da internet,
através do véu da banalidade
e da segurança de ilusão;
por nada mais, nem menos, que acaso;
da dispersão habitual
me vi desperto
quando encarei:
cegado por um reles adesivo,
o olhar do grande irmão.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
versete
Felicidade é um rompante,
uma sensação atrevida,
de a gente, por um instante,
cheirar o cangote da vida.
terça-feira, 26 de julho de 2016
No desengano de mais uma segunda,
infiltrada de chuva e de cansaço,
vou dormir amortalhado de silêncio.
terça-feira, 15 de março de 2016
Portos seguros
Olhos, ilhas.
Pontos emersos de si
por si mesmo circundados...
No mar da pele,
é terra a vista.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
7x - 2 = 0
Havia o acordar segunda,
Para a rotina indistinta;
Também terça, quarta e quinta,
Havia de trabalhar.
Do mesmo modo na sexta,
Mas nessa ainda havia a estrada,
Mais feliz do que cansada,
Pois no sábado a via.
A via também domingo,
E mesmo com a despedida
Frenquentemente doída,
Toda a semana valia.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Devoto
Na boca
Principia
A romaria.
Sem pressa
A senda
Do pescoço
Desço.
Caminhos que
Percorro, sei-os,
E mais aprendo
A cada passagem.
Umbigo, parada,
Cacimba seca
Da estrada.
Pela ribanceira,
Mata rasteira
No alto e na beira
Da grota,
Deleitosa fonte
A ser saciada.
Ajoelho e rezo,
Sem espalhafato,
Mas com virtuosa
Falta de recato.
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