Mil luzes surgiam
Substituindo o sol
Que morria velado
Por concreto.
O ronco suave
Dos motores,
E o cantar das buzinas,
Ecoavam nas esquinas.
À beira do dia, a cidade
Tomava o fôlego
De dez mil escapamentos
Para mergulhar na noite.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
Hino libado
Amor liquefeito
Repleto de mito.
Néctar amargo.
Corpo borbulhante
E coroa de espuma.
Solvente de egos.
Eu canto seu rito.
Se perdido,
Mal te provo
Me encontro.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Personalindeza
Vê com clareza.
A verdadeira beleza.
É a sutil composição,
Junção de cada detalhe,
Quer defeito ou qualidade,
Que ressalta a identidade
De uma pessoa em questão.
Porque belo é perceber.
Não simetria de forma,
Mas harmonia de ser.
E pra isso não há norma.
Não apenas nas pessoas.
Também coisas e lugares
Não são belos por padrão.
Belezas são singulares.
A verdadeira beleza.
É a sutil composição,
Junção de cada detalhe,
Quer defeito ou qualidade,
Que ressalta a identidade
De uma pessoa em questão.
Porque belo é perceber.
Não simetria de forma,
Mas harmonia de ser.
E pra isso não há norma.
Não apenas nas pessoas.
Também coisas e lugares
Não são belos por padrão.
Belezas são singulares.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Des[a]tino
Em tudo pensar
De tudo fazer
Mil coisas provar
Mil bocas beijar
Lugares mil ver
Perder e ganhar
Sentir a valer
Gastar todo ser
E ainda assim, querida.
Não há razão a descortinar
No eterno desencontrar
Que assim chamamos de vida.
De tudo fazer
Mil coisas provar
Mil bocas beijar
Lugares mil ver
Perder e ganhar
Sentir a valer
Gastar todo ser
E ainda assim, querida.
Não há razão a descortinar
No eterno desencontrar
Que assim chamamos de vida.
Assinar:
Postagens (Atom)