Cada corpo é um banquete
Para os sentidos convivas.
Aproveitem com deleite
As ocasiões festivas...
Tantas e ricas texturas
Para entreter o tato;
Sutis nuances de odores
Para educar o olfato;
Todas as formas e cores
Para a visão encantar;
Fala, ruídos, suspiros
E mais, para a audição;
Além de, tantos que são,
Sabores pro paladar.
Este é um pobre resumo,
Sem pretensão nem moral,
De incontáveis variantes,
Onde universal, presumo
É o fator consensual.
Só uma observação faço,
Que é de cunho pessoal,
Mas não deixa de ser fato:
Se refrear com pudores
É como cuspir no prato.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
Vento leste.
Salgada como suor.
Revolta, ampla, profunda.
Inconstante, mas perene,
Mutável como amar é.
Se rebenta feito vaga.
Insondável como a fé.
Minha alma sabe a mar.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Cara ou coroa
Tempo,
Medida da insensatez,
Intangível e
Eterno presente,
Tira na sorte o futuro
Lançando ao alto
O passado,
Moeda imaginária
Antiga e fosca,
Que traz gravados
Nas faces gastas:
Saudade e
Remorso.
Medida da insensatez,
Intangível e
Eterno presente,
Tira na sorte o futuro
Lançando ao alto
O passado,
Moeda imaginária
Antiga e fosca,
Que traz gravados
Nas faces gastas:
Saudade e
Remorso.
Assinar:
Postagens (Atom)