Canto de curva de mundo,
De árida beleza
E nome que evoca chuva...
Há mais vida que parece,
Se se deixar reparar
Para além dos balidos e sinos,
E do som compassado das turbinas,
Nos morros onde reina o vento,
Que canta pela ramagem
Da caatinga emaranhada
Dum jeito que balança a gente,
Como às flores que brotam no chão seco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário